Um Jogo de Damas onde, para avançar uma casa, não basta apenas estratégia: é preciso ter o conhecimento da História na ponta da língua. Foi exatamente o que aconteceu no pátio da EIC, que se transformou em um tabuleiro humano para os alunos dos 7º anos, provando que aprender pode ser uma das atividades mais divertidas e colaborativas que existem.

O projeto "Jogo de Damas de História" nasceu da criatividade do Professor Adriano Rodrigues, com um objetivo claro: levar o conhecimento para além dos livros. Afinal, como aprender sobre um período tão complexo como a Era Moderna, com suas navegações, o "Novo Mundo" e as sociedades coloniais, de um jeito que realmente faça sentido? A resposta foi: jogando.

A preparação começou em sala de aula, onde os alunos mergulharam na história não apenas pelos textos, mas pela arte. Inspirados no livro "O Sítio no descobrimento", (da Autora Luciana Sandroni), cada estudante confeccionou um chapéu temático, criando a identidade visual de suas equipes; verde, azul, amarelo e vermelho. O pátio tem um tabuleiro gigante e as turmas se dividiram: eles não iriam jogar damas, eles seriam as peças.

O jogo funcionava assim: o líder da equipe indicava qual colega-peça iria se mover. Mas, para a jogada valer, o aluno precisava acertar uma pergunta sobre o conteúdo de História. Se acertasse, avançava. Se errasse, perdia a vez. A tensão e a torcida tomaram conta! Para deixar a batalha ainda mais estratégica, cada time tinha três "jogadas especiais": pedir ajuda aos universitários (consultar o livro), perguntar a um colega ou pular a questão.

O que vimos em ação foi a "metodologia ativa" em sua forma mais pura. Os alunos não eram mais espectadores do aprendizado; eles se tornaram os protagonistas. Eles precisaram usar a criatividade para os chapéus, o trabalho em equipe para decidir as jogadas e todo o conhecimento histórico que adquiriram para vencer.

Mais do que uma simples avaliação, a atividade foi um exercício de cooperação e pensamento rápido. O "Jogo de Damas de História" mostrou que, quando unimos ludicidade, arte e conhecimento, o resultado é um aprendizado vivo, prazeroso e que, com certeza, ficará marcado na memória de cada aluno.

Continuaremos a incentivar e aplicar metodologias ativas que desafiam os estudantes. Fazer parte da Escola Franciscana Imaculada Conceição é descobrir que a História não é apenas algo para se ler, mas algo que se pode viver.