O encontro faz parte da formação continuada da rede SCALIFRA-ZN e aconteceu sábado (19/03) no auditório da EIC, reunindo professores do Ensino Fundamental (anos finais e iniciais) e do Ensino Médio. A presença inquietante de Douglas Dantas (diretor de Criação e Planejamento de Projetos Educacionais e pesquisador em Metodologias de ensino utilizando Novas Tecnologias) levou os professores a refletirem sobre suas práticas de avaliação por meio da análise dos instrumentos por eles criados e aplicados no cotidiano da Escola.

O ponto de partida da fala do especialista foi a avaliação institucional da rede e a reflexão sobre a avaliação no processo de aprendizagem.  “A partir do momento em que promovemos essa reflexão da prática do professor, de como ele acompanha a aprendizagem , mudamos o foco do ensino para olharmos a aprendizagem”, disse Dantas, destacando que hoje a educação pede esse esforço ao professor: “olhar não só o que ensina, mas olhar o que ele quer que o aluno aprenda”, disse.

O palestrante desenvolveu sua fala tendo como base documentos da rede e da própria EIC, direcionando os professores a ressignificar os diferentes instrumentos avaliativos que utilizam no processo, lembrando que a avaliação deve ser contínua. Nessa troca de experiências ele sugeriu que sejam incluídas questões que levem o aluno a perceber e indicar também o seu estado emocional ao fazer a prova e que sirva para o professor identificar variações de humor no momento da aplicação do instrumento avaliativo. “Só posso ter um aluno protagonista, se eu tiver um professor protagonista. O aluno deve pensar sobre o seu erro, ser protagonista do erro. Não se aprende com o erro, mas com a correção dele”, destacou Dantas.

Análise da escola – Questionado sobre a sua avaliação da caminhada da EIC no processo avaliativo, Dantas elogiou a diversidade de atividades que o corpo docente da escola utiliza.  “Vejo uma evolução imensa dos professores nessa parte das produções diferentes. Agora, a gente precisa começar a trazer essas produções de uma maneira mais formal, não só pela nota, mas pelo principal da educação que é ver a aprendizagem dos nossos alunos”.