Profissionais da EIC vivem experiências sensoriais
A escola vem investindo na formação continuada dos seus profissionais no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e, durante a jornada pedagógica (entre os dias 24 e 26 de janeiro), os participantes vivenciaram a experiência sensorial “Abrindo as janelas das emoções”, que foi organizada pela especialista do AEE, Lindinalva Souza, pela psicóloga Daniela Cardoso e pela coordenadora do Ensino Religioso (SER), Celina Pereira Oliveira.
A sala sensorial trata-se de um espaço organizado, em forma de circuito, onde os professores e monitoras foram convidados a ingressar individualmente. A proposta é que os participantes pudessem capturar, com a estimulação sensorial, as sensações, uma vez que fizeram o circuito com os olhos vendados e de pés descalços.
Segundo as organizadoras, o objetivo foi montar um ambiente acolhedor e favorável, com sons, cheiros, toques, obstáculos, texturas e movimentos, que produziram sensações, liberaram emoções e provocaram estímulos ao cérebro, o que possibilita melhorar a sua eficiência e o seu funcionamento com mais clareza. Assim, os professores e monitoras puderam fazer reflexões nos campos profissional, pessoal e sobre as interações do eu com o outro no ambiente em que vivem.
Na palestra da especialista da SCALIFRA-ZN, Juliane Marschall Morgenstern, sobre o processo da Educação Inclusiva, foram debatidos aspectos do Atendimento Educacional Especializado e sobre a lei brasileira da inclusão, contribuições nas práticas dos docentes, na mediação, na avaliação e na adaptação de estudantes com deficiência. Já o encerramento da experiência sensorial, foi um momento de reflexão com o SER sobre como alinhar a espiritualidade e a filosofia franciscanos com o pedagógico. “A sensibilização final era ‘EU, criatura criada à imagem e semelhança de Deus, estou pronto(a) para acolher , para sentir, para perceber o outro?’ É preciso voltar-se para a espiritualidade, o carisma franciscano e, dentro dessa perspectiva, princípios e valores, olhar sua atitude e dar os passos”, diz Celina, referindo-se ao acolhimento às diferenças em sala de aula, objetivo maior da experiência.