PEM faz seu primeiro acampamento na escola
“Queríamos uma marca da PEM esse ano. Acho que isso marcou”. A impressão da coordenadora das turmas iniciais do Ensino Fundamental, Marga Pavin, traduz o que foi o 1º Acampeic da PEM Patrulha Educativa Mirim (PEM), ocorrido no dia 14 de novembro, quando os patrulheiros montaram acampamento no Ginásio São Francisco de Assis, o poliesportivo, para uma noite de atividades e memórias.
Essa turma de 5º ano participou do último Acampeic da Educação Infantil, em 2019. Durante esse ano, como patrulheiros, focaram em estimular o recolhimento de tampinhas para doação à obra do Hospital de Amor de Dourados. “Como eles não fizeram muitas atividades, queríamos algo com um impacto muito legal”, diz Marga, destacando que o pedido às famílias para que escrevesse cartinhas falando sobre a importância de cada aluno tocou, de forma muito positiva, os participantes do acampamento. E a adesão foi quase que total. Pouquíssimos alunos não participaram e dois deles, por doença.
“Eles estão revivendo aquilo que viveram lá atrás, de uma forma diferente nessa passagem de ciclo, agora que eles vão para o fundamental final. Foi gratificante, foi muito gostoso ver como eles se divertiram, se entregaram. Eu vejo isso como memórias afetivas que ficam na vida do estudante, que eles irão levar no coração e na memória deles, assim como ficou para todos nós também”, disse a orientadora Givanilda Diniz, que compartilhou a responsabilidade de cuidado das crianças durante toda a noite com os demais colegas. Ao todo, foram 21 pessoas envolvidas nesse evento, divididas em grupos de tarefas, para que tudo funcionasse bem e para que todos os participantes fossem atendidos nas suas particularidades.
Na programação, brincadeiras, pizza, contato com os novos professores do 6º ano e com a natureza, reflexões, espiritualidade, diversão nas barracas e pouco sono. Muitos foram dormir depois de 1h da manhã do dia 20 e pouco depois das 5h já havia alunos nas quadras de futebol. Às 7h45, as famílias foram chegando para o café compartilhado e para desarmar as barracas. “Muitos pais disseram que tiveram a sensação de segurança por seus filhos estarem na escola e eles saberem que estavam sendo cuidados”, comemorou a coordenadora Marga.