A cerimônia de apresentação das camisetas de equipes da Gincana Cultural, ocorrida no dia 12 de abril, teve presença especial: a ministra geral da Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã, acompanhada de uma assessora. As duas norte-americanas participaram da cerimônia de apresentação e de uma série de atividades programadas para mostrar a escola, os alunos e os profissionais que tornam prática diária os preceitos de Madre Madalena, fundadora da Congregação.
"É importante para a liderança de Roma [sede da província geral] ver as obras, os ministérios das irmãs para conhecer como elas estão fazendo nosso carisma com os alunos, saber como estamos reunidas no carisma", disse a ministra geral, Deborah Lockwood, falando em português misturado com espanhol.
As duas visitantes foram recebidas pela Educação Infantil do período matutino que, por meio de teatro de fantoches, recontou a história da Escola. Participaram, depois, da cerimônia de apresentação dos temas dos equipes (Justiça, fraternidade e gentileza) e levaram para Roma camisetas de cada equipe, como presente. Conversaram com os professores no intervalo e, à tarde, mais uma vez foram homenageadas pelos alunos na quadra coberta e participaram da cerimônia de Páscoa das turmas dos polos da Vila Cachoeirinha, onde conheceram o projeto social da EIC.
O que mais impressionou a irmã Patrícia McMahon, que não fala português, mas manteve-se ligada o tempo todo em cada apresentação, foi "o espírito de unidade dos estudantes e professores na apresentação das camisetas, que envolveu todo o grupo do Ensino Médio". Fotografando cada detalhe e vibrando com cada momento, ela mostrava-se cansada pelo tamanho da escola, outro ponto destacado por ambas as irmãs. "A escola é tão grande, tem tantos alunos, mas o importante não é o número, mas o espírito de Paz e Bem que todos têm", destacou a ministra provincial, que considerou importante os valores franciscanos destacados pelas equipes. "Eles foram aprendidos aqui e podem ser levados paras suas vidas. Creio que isso é muito importante", disse ela.
As irmãs recebiam abraços, beijos e expressões de carinho por parte dos alunos, por onde passavam. "Lá fora não tocamos os alunos, mas aqui, ganhei abraços para a vida toda", observou a irmã Deborah referindo-se a esse contato típico dos latino-americanos. Também chamou a atenção o esforço delas para se comunicarem em português, num sinal de respeito aos anfitriões, mesmo duas alunas (Maria Luisa Reiter e Bruna) tendo se prontificado para atuarem como intérpretes delas.